domingo, 17 de junho de 2012

Era um céu azul claro mesclado com nuvens dançantes e de todas as formas, ao longo delas vinha um azul mais escuro, dizendo que a noite viria. Ao fundo vinham formas ondulosas de pequenas serras verdes que escondiam um horizonte misterioso para onde eu queria ser levada. O sol queimava pouco a pouco as nuvens que não paravam de dançar. E a culpa que eu sentia poderia queimar também? Poderia flutuar dali e voar para o horizonte além das serras? Poderia alcançar as estrelas sem precisar vê-las num telescópio imaginário?
Meus pensamentos foram interrompidos por duas feras urrando e brincando feito crianças embaixo dos laranjais de Casimiro de Abreu. E num quintal, que nem meu era, tomei a maior decisão da minha vida.

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